segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dinheiro




Dinheiro

Abençoa o dinheiro para que o dinheiro te abençoe.
Em verdade, não temos nele a vida, mas em si mesmo se
erige por valioso sustentáculo do progresso, sobre o qual a vida
se aperfeiçoa.
Não é o amor; entretanto, suscita a simpatia e o
reconhecimento em que, muitas vezes, o amor aparece em fontes
de luz.
Não é a saúde; todavia, assegura o medicamento que combate
a enfermidade.
Não é a paz; contudo, é fator de equilíbrio, promovendo o
trabalho ou extinguindo muitos dos débitos que atormentam o
espírito.
Não é a felicidade; no entanto, pode criar a felicidade a nosso
favor, através do bem que é capaz de esparzir.
“Talvez… Talvez…”, dirás, com amargura de quantos viste
no resvaladouro da delinquência por não saberem usufruí-lo com
segurança e proveito. De nossa parte, porém, tomamos a
liberdade de perguntar se conheces todo o inventário:
· das dores que o dinheiro suprime;
· das lágrimas que enxuga;
· das aflições que desfaz;
· das empresas culturais que sustenta;
· do reconforto que espalha;
· das esperanças que semeia;
· das boas obras que realiza;
· das vidas que salva;
· dos suicídios e delitos outros que consegue evitar;
· das indústrias que incentiva e mantém;

· das inteligências que aprimora; ou
· das bênçãos de alegria que distribui.
Não censures a fortuna amoedada e nem condenes aqueles
que a conservam, carregando responsabilidades e dirigindo-se a
fins que ignoramos.
Na Terra o dinheiro é uma alavanca que a Divina Providência
nos coloca nas mãos; manejando-a, tanto se pode marginalizar o
coração nas trevas quanto edificar o luminoso caminho para a
Vida Maior.
Dinheiro, em suma, vem de Deus, mas é forçoso reconhecer
que a aplicação dele vem de nós.

QUE O DICERNIMENTO ESTEJA COM VOÇÊ !

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